Eu tinha tudo o que sempre quis.
Eu era brilhante, bem-sucedida e valorizada.
Sozinha.
Mas não me importava. Eu gostava de ficar sozinha.
Até que eles me sequestraram.
E acordei aprisionada, grávida de um bebê alienígena ― e ainda virgem.
Para uma raça de aberrações prestes a se extinguir, parece haver muito, muito deles.
Em todos os lugares em que vou, um dos morts ou suas companheiras humanas querem me consolar, me fazer sentir bem-vinda e segura. Mas não quero me sentir bem-vinda ou segura. Quero a vida que eles roubaram de mim.
Nenhum deles presta atenção aos meus discursos enfurecidos, muito menos o pai da criança que eu carrego. Não há dúvida de que ele quer o bebê, mas isso não é tudo o que ele quer.
Na verdade, estou começando a pensar que, se alguns dos morts conseguirem o que querem, nunca estarei sozinha novamente.
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