Na família Wakemont, é tradição arranjar um casamento antes que a tinta seque na certidão de nascimento. Eu tinha cinco horas de vida quando meu pai me prometeu ao filho de um homem “com mais dinheiro que Deus”.
À medida que crescemos, meu futuro noivo e eu fomos encorajados a trocar “cartas de amor” para nos conhecermos melhor, exceto que a correspondência que ele enviava parecia mais uma carta de ódio.
Slade Delacorte odiava o acordo.
Mas mais do que isso, ele me odiava.
Ele era temperamental, intenso, arrogante e sombriamente lindo. Um vilão, não um príncipe. O último homem na Terra com quem eu me casaria (se tivesse escolha).
No meu aniversário de 24 anos, trocamos votos na frente de seiscentos convidados que não tinham ideia de que não éramos o casal feliz que fingíamos ser.
Mas quando começamos nossa nova vida juntos, logo aprendi que só havia uma coisa pior do que me casar com o homem que odiei a vida inteira: me apaixonar por ele.
Para otimistas convictos — e os idiotas taciturnos que os amam.
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