Vamos começar aqui. Os doze dias de Natal são, na verdade, depois do feriado.
E meu pai, sendo o cara legal que é, e chefe do batalhão de bombeiros, inscreve um de seus bombeiros rebeldes para um retiro por causa de seu mau comportamento.
O cara é um completo rabugento.
Mas quando a raposa prateada mal-humorada perde o ônibus para o retiro de adultos, fico presa com ele por doze dias.
Sozinha.
Então, nestes doze dias um amor verdadeiro misterioso - que ainda não experimentei - deveria estar me trazendo presentes, como galinhas francesas e anéis de ouro, eu estou encarregada deste pássaro de fogo em nossa fazenda de peras. Sendo o homem da cidade que ele é, ele não tem a mínima ideia de como enlatar frutas, consertar cercas ou ordenhar vacas.
Mas ele sabe beijar...
Não que devêssemos fazer uma coisa dessas. Só que sua barba prateada é sexy, e seu sorriso torto é meio doce. Ele tem essa energia alfa vibrando ao redor de seu corpo bem afiado, mas por baixo do exterior rabugento há um homem solitário por algo mais em sua vida, como eu.
E em vez de nos presentear com pássaros aleatórios, lordes saltadores e flautistas, o presente que damos um ao outro é tempo... e nossos corpos.
Mas e os nossos corações?
Talvez o amor verdadeiro aconteça, afinal.
Muita coisa pode acontecer em doze dias.
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