Eu o amo.
Eu o odeio.
É como arrancar pétalas de margarida na minha cabeça, mas ele nunca saberá.
Quando Miles Cavanaugh, o melhor safety da liga, foi negociado com o time de futebol americano Chicago Grizzlies no ano passado, finalmente consegui respirar. A tentação estava a quilômetros de distância.
Que ingenuidade pensar que tudo terminaria aí, porque quando a oportunidade de escrever para uma revista nacional com sede em Chicago surge no meu colo meses depois, não posso recusar. Claro, é uma cidade grande, mas a energia sexual parece um farol entre nós no minuto em que meu avião pousa.
Para piorar a situação, tenho que assumir a função de reportar exclusivamente sobre o Chicago Grizzlies. O que significa viajar com o time, entrevistar jogadores e ter praticamente acesso total às suas vidas durante a temporada.
Miles e eu colocamos uma grande fachada, odiando-nos rapidamente, mas ambos sabemos que é mentira. Também sabemos que as regras são simples. Para mim, não durma com o assunto dos seus artigos. Para ele, não durma com a jornalista que pode fazer ou destruir sua carreira.
Achei que o certinho Miles Cavanaugh seguia todas as regras... ah, como eu estava errada.
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