Sou uma besta vagando pela minha jaula, esperando pela próxima luta. É tudo o que tenho, aqueles breves momentos de raiva e destruição. É uma espécie de liberdade. Então, volto para o frio e escuro vazio.
É por isso que não falo mais. Qual é o ponto? Parei de ser humano há muito tempo. Desisti de qualquer coisa, exceto desse ciclo de violência e isolamento – até que o joguem na minha jaula.
Eles esperam que eu o mate assim que ele me faça passar pelos meus ferimentos. É o que eu costumo fazer. As pessoas jogadas comigo fazem tanto barulho com seus pedidos que tenho que matá-las para calá-las. Mas Lucas é diferente. Ele é quieto. Perdido. Ele me intriga.
Então, não o mato. Eu o reivindico, em vez disso.
No começo, meus tratadores ficam felizes. Eles acham que ele facilita o meu gerenciamento. Controlar a besta controlando sua posse. Bestas são simples assim.
O que eles não percebem é que ele está despertando o homem que eu costumava ser – e esse homem é muito mais perigoso do que a besta.
Nota do autor
Fiquei em dúvida se deveria rotular Possession como um romance sombrio. Decidi não fazer isso porque, embora haja certamente elementos sombrios neste livro, o relacionamento em si não me parece dessa forma. Estou seguindo minha intuição aqui, mas sei que isso é totalmente subjetivo. Pode parecer diferente para você, então sinta-se à vontade para enquadrar isso da maneira que achar melhor.
Se você tem preocupações sobre o conteúdo, continue lendo. Caso contrário, pule esta lista para evitar spoilers. Se esqueci de algo, sinta-se à vontade para entrar em contato e me avisar!
❌⚠️Avisos de gatilhos
Dentro do relacionamento: Dubcon, Estrangulamento, Marcação com chupões, Comportamento controlador, Sexo agressivo
Relação externa: Violência, Tortura/brutalidade, Cativeiro, Tráfico.
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