Tudo o que eu aceitei foi um relacionamento falso.
Um fim de semana fingindo estar apaixonada pelo meu vizinho rabugento, emocionalmente reprimido e que viaja de jato particular.
Fácil, né?
Só que nada em relação a Soren Thorn é fácil.
Ele não acredita em horóscopo, odeia almofadas decorativas e trata os sentimentos como se fossem contagiosos.
Ele é só suspiros, café preto e expressões indecifráveis — e, por razões que ainda não entendo, precisa que eu seja sua namorada em um evento familiar muito público e muito constrangedor.
Achei que daria conta.
Importaria. Faria parecer fofo.
Mas aí ele começou a confiar em mim — com partes reais de si mesmo.
Agora eu sei qual é o café favorito dele, alguns dos seus segredos e o olhar exato que ele dá quando está prestes a se autodestruir, mas finge que está tudo bem.
E estou começando a perceber que essa história de namoro falso está ficando... Bem, não é fingimento.
Porque eu não quero apenas sobreviver ao fim de semana.
Quero saber como seria se nada disso fosse fingimento.
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