O mundo foi à merda no dia em que nasci.
Eles dizem que choveu fogo do céu por sete dias sinalizando a chegada dos monstros.
Dizem que a humanidade lutou muito para vencê-los.
Dizem que os celestiais nos salvaram.
Dizem muitas coisas.
Eu? Eu lido com o presente. Em busca de coisas úteis e mantendo minha equipe viva fora dos muros protetores da nossa base. Eu posso não ter uma lâmina de matar monstros como os Varredores fazem, mas eu evitei ter meu rosto devorado até agora, então eu chamo isso de vitória.
Mas quando minha base é tomada por monstros, minhas habilidades de batedora são a única coisa que fica entre a morte iminente e a sobrevivência.
O santuário fica em todas as terras mortas – território infestado de monstros, não mapeado e desconhecido até mesmo pelos celestiais. É a única rota, e eu não tenho escolha a não ser guiar meu povo através dela.
Sou uma batedora, uma sobrevivente. Eu consigo fazer isso.
Até que eu não faço.
A última coisa que espero é contar com quatro monstros para proteção. Mas o destino obviamente tem senso de humor. Shemyaza e seus sentinelas são inteligentes, mortais e letais, e acabam sendo os únicos que podem nos levar à segurança.
O único problema é que a ajuda deles tem um preço alto.
Eu.
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